Partida
sábado, 4 de dezembro de 2010
"(...) metade de mim é partida e a outra metade é saudade"
Tantos planos, tanta vida
Os sapatos de grife, as roupas caras, o economizar
Um segundo, tudo se vai. Tudo fica
As lembranças, os pesadelos, o medo
Uma tristeza que não tem fim...
A breviedade da vida. . sua reflexão
Tornou-se quase uma rotina. Para isso, só falta o sono.
É como se tivesse tido uma nova oportunidade de fazer tudo novo, de novo.
Reciclar o pensamento e, recriar.
As ações, indiferenças, preocupações.
A graça das coisas vai retornando gradativamente
A primeira expressão é a revolta
A segunda é o medo
Em seguida a tristeza, a melancolia, o ceticismo.. o desinteresse
Paralelamente à consciencia de que a vida não pára. (Até que se dê o momento oportuno)
O ponteiro não anda para tráz.
Hoje a tristeza não é passageira... cada estrela parecerá uma lágrima... mas não me diga isso..
Eu não sei porquê me sinto assim...Vem de repente um anjo triste perto de mim (...) Como diria o mestre Renato Russo; Só me deixe aqui quieto, isso passa. . .
Até o escrever é difícil.. nada parece fazer sentido, assim como tudo nesses dias esquisitos
Led to believe. .
domingo, 10 de outubro de 2010
Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.
John Lennon
As melhores crônicas - Parte I
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de
conveniência,
comprar um litro de sorvete bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso
cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado,
mas se contém para não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não
agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de chocolate,
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
(...)
OK?
Não necessariamente nessa ordem".
Depois a gente vê como é que faz para consertar o estrago . . .
DANUZA LEÃO
do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de
conveniência,
comprar um litro de sorvete bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso
cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado,
mas se contém para não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não
agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga:
cinco bolas de sorvete de chocolate,
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
(...)
OK?
Não necessariamente nessa ordem".
Depois a gente vê como é que faz para consertar o estrago . . .
DANUZA LEÃO
A Síndrome do Ufanismo Transitório
domingo, 20 de junho de 2010
É Copa!!!
Todas as nações unidas em uma só paixão. . Em um só coração
Andando pelas ruas da cidade, do Norte ao Sul do país, deparamo-nos com símbolos de patriotismo estampado..exacerbado.. "ufanizado"!
Todos são brasileiros, todos exageradamente patriotas.
Esquecemo-nos das vergonhas públicas, das demagogias políticas, das misérias.
Há fome no país, mas quem se importa! Hoje tem jogo do Brasiilll! Vamos festejar...
Comprar infinitas caixas de cerveja, carne da melhor qualidade, bandeiras do país, buzinas, colocar bandeiras nos carros, enfeitar as casas, reunir todos na sala, em frente ao maior símbolo de controle da massa e assistir os craques jogar!!!
Não importa se há mazelas, se há politicagem no senado, se os vereadores confabulam melhorias em benefício próprio, se a saúde pública está sendo zelada por nossos representantes municipais, se o vizinho passa frio, se os idosos não tem leite.. se não têm fralda, se as crianças não estudam, se não têm educação!
A hipocrisia que envolve essa época.. envolve-me de um profundo sentimento de alienação da coletividade.. sinto uma grande necessidade de refugiar-me dos aspectos da inutilidade pública.. da pobreza cultural. . espiritual.
Há um mal na humanidade...deixar-se levar pela massa..
Isso torna a todos normais, e os que procuram manter-se fora dessa parcela, os seletos, de personalidade própria, são julgados pela "sociedade da moral e dos bons costumes", loucos, esquisitos, anormais, anarquistas! No fundo, somos revolucionários! Com sonhos e IDEAIS.
Entretanto, ter um ideal e não fazer nada por ele é inútil! é hipocrisia!
Um amigo foi expulso recentemente de uma sessão da digníssima câmara dos vereadores de nossa cidade sob a alegação de não estar devidamente trajado. Usava bermudas!
Talvez se aos invés de estampadas normais, a bermuda contivesse as cores de nossa bandeira acompanhada da camisa 10 da seleção, ele fosse melhor acolhido e pudesse participar da sessão como um cidadão digno de estar ali!
Quando me perguntam se assisto aos jogos.. se torço.. respondo não!
A resposta irônica logo vem: Nossa como você é patriota!
Sou patriota, mas o sou quando todos se esquecem, quando todos estão muito preocupados com seus interesses próprios e de maneiras diferentes da massa
Ser patriota não é colocar bandeiras na janela de casa a cada quatro anos..
É lutar por seus ideias, é desejar igualdade, liberdade e fraternidade a todos.
É interessar-se por interesses públicos, zelar pela cidadania.
Mas não há com o que se preocupar. Esta síndrome que se aplica sobre nossa população é transitória e termina com o final dos jogos. . E se o Brasil perder. Veremos quantos patriotas irão sobrar...
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Algo gostaria de compartilhar , espero que gostem!
METADE
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, a outra metade é o que calo.
Que a minha vontade de ir embora se transforme na calma e paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
E o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita meu rosto num doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o seu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo, a outra metade é cansaço.
Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia a outra metade é canção.
Que a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
Oswaldo Montenegro
Por que nos decepcionamos?
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Se eu tivesse que escolher uma única música para expressar tudo que sinto nesse exato momento, 11:26 hs de 28/02/2010, escolheria Storm da banda Lifehouse.
Decepção. O que é decepção?
Culpamos os outros por nossas decepções. Temos raiva. Guardamos mágoas, entristecemos...
Penso que no fundo, se sofremos, é porque permitimos que seja assim.
Quando depositamos créditos de nossa confiança em troca da perfeição dos outros, estamos cometendo um grande erro. Esperamos que as pessoas sejam perfeitas, que estejam de acordo com nossos padrões, quando na realidade estamos lidando com seres humanos, pessoas complexas, com livre arbítrio e a cada dia mais preocupadas somente com sua vontade própria.
Quando confiamos apenas em nós mesmos. E temos consciência de que tudo está sujeitos a erros, não mais nos decepcionamos com as pessoas. Não com a mesma intensidade. Quando algo ruim, de acordo com os nossos critérios de bem e mal acontece, não nos admiramos. Nada mais nos surpreende, porque já esperávamos.
Sabemos que devemos esperar tudo, de todos.
E não é pessimismo, ou falta de crença nos seres, mas realismo e proteção.
Só sofre de verdade, quem se permite.
Agradeço senhor, porque não me deste um corpo invejável, ou uma beleza que me destaque, mas me presenteaste com o gosto pela vida, com a ansia pelo conhecimento, pela arte, pela cultura...
Não espero que me amem pelo que pareço, mas pelo que sou e como sou.
Beleza atrai, conteúdo convence.
Eu acredito no amor, e nas pessoas.
Mas acredito também que há o mal entre nós.
E por isso, me preparo para tudo...
Meu ano...
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Com os pés praticamente em março, começa de fato o ano para nós brasileiros. .
Farras, brincadeiras e demais folias carnavalescas já se foram e agora é hora de focar nos objetivos deste novo ano, nas promessas de virada já as vezes esquecidas, e lutar pra que tudo saia como planejado, o que na real nunca acontece, mas é interessante cuidar para que ao menos não saia tanto pelas bordas...
Tantos planos neste ultimo ano de faculdade, alguns projetos mais modestos..outros sonhos mais ousados...
Talvez não dê tempo pra tudo, mas algo que deixei de lado nos últimos anos, não vai mais passar batido, e isso é fato.
O mais importante dos erros é saber tirar as lições que eles nos transmitem.
Esse ano vai ser meu
Eu vou estar no centro
Todas as energias boas eu vou canalizar
E as ruins, deixo para os fracos e pessimistas
Como já disse em minha página de relacionamentos...
"Não há como perder
Não há como não vencer.
Eu sou do tamanho dos meus sonhos!"
Todos nós somos. E você, sonha com o que?
Farras, brincadeiras e demais folias carnavalescas já se foram e agora é hora de focar nos objetivos deste novo ano, nas promessas de virada já as vezes esquecidas, e lutar pra que tudo saia como planejado, o que na real nunca acontece, mas é interessante cuidar para que ao menos não saia tanto pelas bordas...
Tantos planos neste ultimo ano de faculdade, alguns projetos mais modestos..outros sonhos mais ousados...
Talvez não dê tempo pra tudo, mas algo que deixei de lado nos últimos anos, não vai mais passar batido, e isso é fato.
O mais importante dos erros é saber tirar as lições que eles nos transmitem.
Esse ano vai ser meu
Eu vou estar no centro
Todas as energias boas eu vou canalizar
E as ruins, deixo para os fracos e pessimistas
Como já disse em minha página de relacionamentos...
"Não há como perder
Não há como não vencer.
Eu sou do tamanho dos meus sonhos!"
Todos nós somos. E você, sonha com o que?
Do que depende sua educação?
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Essa semana, como toda primeira semana do mês tem sido agitada e um pouco turbulenta no trabalho.
Lidar com pessoas é a mais dificil tarefa pois os seres são dotados de sentimentos. A correria do dia-a-dia torna a todos nós extremamente impacientes, arrogantes, apressados, debilitados espiritualmente, perdendo o respeito para com os demais.
Ontem, por mais que eu tentasse, era difícil manter a serenidade e a prestreza no atendimento.
Ao passar por uma situação estressante, a energia do ressentimento era absorvida e passava a tratar a todos com arrogância como se quisesse descarregar a raiva e devolver o mal com o mal.
Quando estava no ápice do nervosismo, os equipamentos não funcionavam como deveriam, a agênica estava lotada, as pessoas reclamavam, falavam auto, as filas iam aumentando, já estava sem paciência e havia começado a trabalhar ha apenas 2 horas.
Nesse instante, um senhor cutucou-me e me presenteou com uma barra enorme de um chocolate que eu amo dizendo "muito obrigada pela ajuda todos os meses. Deus te abençoe menina" e foi embora tão rápido, mal me permitindo agradecer-lhe a gentileza e me deixando com um profundo sentimento de culpa.
Esse gesto simbólico, que poderia passar imperceptível no meio a tanto nervosismo me fez refletir muito.
Por mais difícil que seja uma determinada situação e por mais que as coisas pareçam tender a piorar fazendo-nos achar que ninguem é digno de nossa educação, sempre devemos procurar uma fonte alternativa de energia positiva, pois sempre haverá um propósito que faça valer a pena ser paciente e determinado. Sempre existirá alguem que mereça seu sorriso em meio à turbulência e você não pode prever quem será esse alguém, de modo que deve sorrir a todos para estar pronto quando esse alguém, que na realidade não é um mas muitos, chegar. Apenas pessoas egocêntricas e dependentes afirmam "Minha educação depende da sua". A educação depende dos valores aprendidos desde ainda crianças e no que acreditamos até hoje.
Em tudo na vida, procuro o bem estar comigo mesma. Devemos nos amar acima de tudo e acreditar de verdade que somos a melhor companhia que alguém poderia ter, e só assim seremos de fato.
Minha educação depende de mim, e quando retribuo o mal com o bem, o beneficiário sou eu apenas e mais ninguém. Nossas atitudes refletem naquilo que somos.
Oi! Eu faço Unesp!
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Lendo meu blog hoje, percebi que está um tanto... "filosófico" demais. E não é essa minha intenção...
Hoje eu vou contar algo ocorrido no ano passado.
Seria cômico se não fosse trágico!
Estava na porta da faculdade com uma amiga quando um carro parou, havia um rapaz dirigindo. Detalhe já era a terceira vez que ele passava olhando muito.
Até que... não se conteve:
- Oi, eu tenho seu telefone.
(Olhei pra um lado, pro outro, para trás. Pensei será comigo?
Não havia ninguem.
Era comigo mesmo.
Pensei novamente, será isso uma cantada tosca, ou ele estará de fato me confundindo?)
Resposta: Acho que está me confundido, não nos conhecemos.
- Nossa, mas não se lembra de mim? Daquele dia?
Resposta: Não. Nem de você, nem "daquele dia"... Desculpe, mas está de fato me confundindo.
- Mas eu tenho seu telefone "gata".
(Ok. Contei até 20! Respirei fundo...)
Resposta: Olha não quero ser grossa, então vamos parar por aqui. VOCÊ NÃO TEM MEU TELEFONE! E SE TIVER CADÊ?!!
- Ta bom "gata" (gritos internos de raiva!!!!), não tenho, mas eu faço Unesp, sobe ai.
(Eu estava disposta a ser gentil e perdir delicadamente que por favor sumisse da minha frente!!! Mas ele se superou, como assim eu faço Unesp??!! E o kiko? Cara chato!!
- Você faz o que?
- UNESP!!
O que acontece, para explicar a vocês queridos leitores, é que 98,88% dos estudantes da Unesp aqui da cidade são absolutamente e irrevogavelmente insuportaveis, se acham a última bolacha do saco, porque cursam uma Estadual, porque são os melhores, os the best, os the rock! E por isso, acham que toda classe feminina deve, e digo DEVE mesmo, morrer por eles. E, eles pensam, em suas mentes ocas, que nós morremos fato.
Não excluindo o fato de que algumas devem morrer mesmo. Eu não me encaixo nesse perfil.
E por isso, fiquei P da vida com a atitude do MALA!
Respirei..Contei até 50 dessa vez. Mas não deu muito certo.
Resposta: Olha eu ainda estou tentando entender o porque de ter me dito isso, se considerarmos o fato de que eu NÃO TE PERGUNTEI. Não te conheço e pelo que acabei de ouvir. Tenho certeza que quero continuar não conhecendo!!
Então "gato" liga seu carro e thau!
O que faz alguem pensar que um cargo, um status, um diploma, qualquer coisa que seja, o torna melhor que os outros?
Eu ja falei sobre isso uma vez... NADA!! Mas, tudo bem, poderia ter sido pior.
Ele poderia ter meu telefone mesmo...pensa ai rss
Nossas quedas
domingo, 3 de janeiro de 2010
"Todo homem tem direito de duvidar de sua tarefa, e de abandoná-la de vez em quando;
a única coisa que não pode fazer é esquecê-la.
Quem não duvida de si mesmo, é indigno, porque confia cegamente na sua capacidade, e peca por orgulho.
Bendito seja todo aquele que passa por momentos de indecisão". (Paulo Coelho)
Começo o post de hoje com essa passagem retirada do livro "O Monte Cinco" de Paulo Coelho.
Ressaltei anteriormente a importância do auto-conhecimento. Entretanto há uma linha tênue que separa o ideal do excesso e devemos estar atentos a ela, ou iremos nos perder às margens de nós mesmos.
Minha maior certeza é a de que muitas duvidas ainda irão surgir.
O livro mostra que quando passamos por adversidades que nos tiram do eixo e nos arrasam como uma cidade arrasada por um exército inimigo, aquilo presente dentro de nós, antes sem valor, nos fará pessoas melhores se experimentarmos a queda seguida reestruturação com sentimentos antes esquecidos. A cidade citada pelo autor foi reconstruida por aqueles que não tinham valor para a sociedade, os considerados inúteis: idosos, mulheres e crianças, os quais a fizeram mais viva e bela que antes.
Quem são os velhos, crianças e mulheres em nossas vidas? O amor, a empatia, o respeito... Na vida corrida que levamos, falta-nos tempo para pensarmos em valores que vão além de trabalho, sustento, auto-estima, status entre tantos outros.
Na maioria das vezes faz-se necessário uma rasteira da vida para darmos conta de como estávamos alheios a sentimentos tão nobres, que se levados paralelo ao cotidiano a tornaria menos cansativa e mais proveitosa.
Para muitos pode parecer uma quimera. Estamos cansados de ouvir, mas e a prática?
A prova disto é a banalização do amor, dos sonhos...
Amor virou barganha e felicidade resume-se a status.
Não estou aqui para dar lições ou dizer o que é certo ou errado. Longe de mim. Não sou diferente de casos que cito. E também preciso despertar em mim os anciãos e viúvas que ainda permanecem ocultos. Mas o primeiro passo para a mudança, é o reconhecimento de que há algo que precisa ser mudado.
"Todos caem, mas só os fracos permanecem no chão"
A todos uma boa queda!
Entre Chefes e Líderes
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
O assunto hoje é liderança.
No livro "Você é o líder de sua vida?", César Souza nos mostra os passos de homem e sua esposa que a mando do Diretor da empresa em que ele trabalha, percorrem o mundo em busca do perfil do novo líder. O líder 2.0.
Ao final chegam a conclusão de que "Decifrar-se é o mais complexo dos enigmas da liderança".
Diante disto, penso: muitos se vangloriam de ter importantes cargos em grandes empresas, multinacionais ou por serem empreendedores e acreditam estar acima do restante da população por isso. Deveriam saber que o verdadeiro líder é aquele que conforme nos ensina César Souza em seu livro, é o líder 360º. Este não lidera em 90º, apenas entre as paredes de seu escritório, enquanto veste sua fantasia de homem de negócios e sai de sua casa para o serviço. Ele lidera a si mesmo estando em casa, em momentos de lazer, entre amigos...
Quantos de nós já não deve ter se deparado com estes tais homens de negócio tendo verdadeiros "ataques" em filas de bancos, supermercados, check-in de vôos, restaurantes, hóteis, etc etc .
O verdadeiro líder é dotado de auto-conhecimento, controle de si e consequentemente da situação em que se encontra. O que nos apresentam entretanto, são personalidades frágeis, estressadas, sem controle de suas próprias emoções, que acreditam que o cargo ao qual exercem dão-lhes o direito de estar acima do bem e do mal, a tratar de maneira desumana desde funcinários até familiares.
O verdadeiro líder inspira pelos valores, os quais não devem estar presentes apenas dentro de uma organização.
Para ser lider de fato, é necessário empatia pelo ser humano e começar com o exemplo é fundamental. A idéia do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço" já não pode ser empregada nos tempos atuais.
Almeje ser um grande líder, mas tenha valores, ofereça uma causa, conheça a si mesmo, e terá empatia suficiente para saber posicionar-se no lugar do outro. Lidere na empresa em que trabalha, na sociedade, na escola, faculdade, entre amigos, seja lá onde for, mas nunca esqueça que não há cargo que lhe torne melhor que ninguém.
Seja você político, empresário, médico, advogado ou gari.
A única vaga disponível, já está preenchida. A de Deus.
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